O
Documentário Blood Lions faz muitas denuncias sobre a
exploração comercial de leões e outros animais selvagens, que vivem na savanas
sul africana. O filme estreou no dia 22 de julho integrando o festival Durban
International Film Festival, na África do Sul.
O filme
é um projeto que envolveu várias organizações (entre as quais a organização International Fund for Animal Welfare
(IFAW).). O jornalista Ian Michler, tem denunciado esta situação desde
1990, quando (segundo estimativas da época) havia cerca de mil animais em
cativeiro. Até 2005, o número de animais nesta situação cresceu para cerca de 3
mil e 3500 espécimes.
Atualmente,
existem mais de 200 estabelecimentos, que aprisionam entre 6 e 8 mil animais,
na sua maioria leões, que vivem em condições degradantes. Trata-se principalmente
de propriedades agrícolas que fazem a criação de leões e outros animais para
fins meramente comerciais. Esta indústria defende-se, argumentando que o principal
objectivo é a conservação.
A
IFAW destaca que nenhuma exploração agrícola de criação de animais, tem o
reconhecimento de conservação de espécies, nem sequer cumpre os critérios mínimos
defendidos pelos ecologistas. Na verdade, a sua finalidade é meramente lucrativa,
os animais são criados para uma série de atividades comerciais, que vão desde o
comércio e “adoção”, até atrações turísticas, como “passeios com leões”. Quando
atingem uma idade avançada, os animais costumam ser vendidos ou assassinados
para que seus ossos sejam comercializados no mercado negro. A IFAW destaca que
grande parte dos machos são assassinados em caçadas turísticas, realizadas
dentro de um perímetro cercado.
Se esta tendência se
confirmar, a África do Sul terá mais de 12 mil animais selvagens vivendo em
cativeiro até o ano de 2020. Blood Lion tenta
conscientizar e informar o público acerca dessa indústria cruel e extremamente
lesiva para os direitos animais neste país africano.
Veja o trailer do filme
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Fonte: Anda
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