terça-feira, 31 de maio de 2016

Top 10 animais mais rápidos do mundo


Conseguir voar e conseguir ser rápido sempre foram grandes objectivos atingir pelo ser humanos. Com o desenvolvimento tecnológico estas duas metas foram alcançadas com imensa perícia. Sem recorrer a qualquer tipo de meio técnico a velocidade máxima, de todos os tempos pertence ao campeão olímpico e mundial, a lenda Usain Bolt. O jamaicano com recordes mundiais nos 100 e 200 metros rasos, alcança em suas provas velocidades médias acima de 40 km/h, com redefinição de limites da velocidade humana. Esta velocidade é unicamente mantida um curto espaço de tempo, cerca de 20 s, e se comparamos com alguns animais selvagens fica muito atrás dos principais velocistas do mundo selvagem. Conheça o top 10 de quem é mesmo muito rápido na natureza.  



Zebra – 64 km/h 
A zebra é um mamífero originário (nativo) do continente africano (região sul e central), são animais herbívoros, ou seja, alimentam-se de plantas. Possuem um comportamento pacato, porém, podem atacar quando estão em situação de risco.

Vivem em manadas, compostas por machos, fêmeas e filhotes e com a idade avançada as riscas vão desaparecendo. Na idade adulta podem atingir os 200 Kg, atingir em comprimento: de 2 a 2,3 metros (animal adulto), altura: de 1,4 a 1,6 metros e se forem saudáveis podem viver até 25 a 30 anos. A gestação da fêmea dura por volta de 360 dias. Em cada gestação, nasce apenas um filhote (os partos múltiplos são raros).

As espécies de zebras mais conhecidas são: Zebra-de-grevy, Zebra-das-planícies, Zebra-de-burchell, Zebra-de-chapmann, Zebra-de-grant, Zebra-das-montanhas (ameaçada de extinção) e Zebra-do-cabo. 

As zebras são muito comuns nas savanas africanas, e são um dos pratos preferidos dos leões e perdem a corrida contra seus predadores. Mas, mesmo sendo mais lentas, não são abatidas assim com tanta facilidade. Isso porque a sua velocidade, junto com as riscas, cria um efeito visual que confunde os felinos. Como eles não distinguem as cores, só vêm a preto e branco, não conseguem ver bem a silhueta do animal e, muitas vezes, erram o alvo.



Coiote – 69 km/h 
O coiote é um mamífero, que pertence à família dos canídeos, do qual também fazem parte os lobos e as raposas, e pertencem ao Género dos Canis. Habitualmente andam sozinhos mas também podem ser encontrados em matilhas. 

Este animal tem caudas vastas e densas, um nariz delgado e enormes orelhas em forma de pontas. Os adultos podem medir pouco mais de 1 metro de comprimento; o peso oscila entre 9 a 16 kg. As fêmeas têm geralmente um tamanho reduzido. Pode apresentar um pelo de cor cinza ou na marrom, com tons vermelhos nas caudas, pernas, costas e cabeça. Semelhante ao lobo e ao chacal, é um pouco menor do que ele, e maior que uma raposa.

Os coiotes vivem apenas na América do Norte e na Central, mais especificamente no Leste do Alasca, na região ocidental do Canadá, em grande parte do oeste dos EUA e da América Central. Estes animais não têm dificuldade alguma de se acomodar num determinado ambiente. Podem ser encontrados particularmente nos desertos, nas florestas, montanhas, planícies e regiões de clima tropical.

Os coiotes reproduzem-se anualmente, nos meses de janeiro e fevereiro. Antes dos filhotes nascerem, a futura mãe procura uma toca abandonada por algum outro animal e busca refúgio neste recanto oculto. Da concepção ao parto transcorre uma média de 60 a 65 dias, quando então nascem de 5 a 8 crias.

Têm uma dieta é essencialmente à base de carne. Os coiotes têm preferência por coelhos, veados, alces, pássaros, cobras, lagartos, peixes, ovelhas, bezerros e todo tipo de carniça com que se deparam. Isto não significa que, de vez em quando, eles não comam igualmente determinadas frutas e gramas. A velocidade que conseguem atingir poderá directamente ligada à sua dieta alimentar e às adaptações que tiveram que adquirir para conseguirem caçar.



Pato-eider – 76 km/h 
A palavra edredom, que designa um acolchoado de plumas, vem do inglês eider-down e quer dizer exatamente "plumagem do êider". E é com essas plumas muito quentes e macias que a fêmea do êider forra seu ninho. Como a ave não é nada arredia, podem-se apanhar facilmente essas plumas. Quando ela se instalar novamente no ninho, arrancará mais penas do peito para forrar o ninho.

A segunda plumagem, porém, não é tão fina como a primeira.

O êider é encontrado por toda a região que circunda o pólo Norte. Parece um pato grande e vive praticamente o tempo todo no mar, mergulhando para procurar crustáceos, moluscos e estrelas do mar, de que se alimenta. Embora não seja exatamente uma ave migratória, no inverno desloca-se para o sul. Não é a nada que este pato atinge a maior velocidade, mas sim durante o voo, para migrar para sul antes da chegada do inverno ao seu habitat natural. 

Após o acasalamento, o macho volta para o mar e a fêmea permanece na costa, onde constrói seu ninho. Durante um mês ela choca os ovos e, logo que os filhotes nascem, ela  leva-os para o mar. Eles saem nadando e bicando algas nos rochedos. Frequentemente várias mães juntam seus filhotes em "creches" e cuidam deles em grupo.


Gnu – 80 km/h

O hábitat normal deles são as planícies gramíneas abertas e a savana aberta facilmente arborizada. O gnu é um animal gregário e costuma ser encontrado em bandos de 20 a 50 indivíduos, geralmente liderados por um velho macho. Existem 2 subespécies ou raças geográficas: o gnu de barba branca, que vive no Quénia e Tanzânia; e o gnu de barba preta, que vive no sul da África. São animais migratórios e na época das secas juntam-se em bandos que ultrapassam os 2000 indivíduos.

O gnu é um animal muito estranho. Tem o corpo de um cavalo, as longas pernas de um antílope, a cabeça e o chifres de uma vaca e uma crina comprida. Sua cauda, que termina com um tufo de pêlos duros, é às vezes usada pelos nativos como espanta-mosca. Cerca de 300 mil gnus vivem em rebanhos nas planícies do Serengeti; alimentam-se de brotos e ervas tenras que nascem após uma chuvarada. Vagueiam desde o crepúsculo até a madrugada e durante o dia abrigam-se do sol, à sombra de árvores. O gnu tem o modo de andar do cavalo. Move primeiro as patas de um lado e depois as do outro. O acasalamento dá-se na primavera e os filhotes nascem no inverno seguinte. Os bezerros são vítimas de predadores como o leão, as hienas e o cão selvagem.

Gnu é parente dos búfalos, vacas e antílopes, e um dos maiores mamíferos africanos. Mesmo atingindo os 270 kg, este animal necessitou desenvolver habilidade da corrida, com objetivo de escapar dos leopardos, hienas e leoas. Gnu é herbívora e, no geral, vive em grupo, migrando para grandes distâncias para encontrar comida e água.


Leoa – 80 km/h
Tal como o leão a leoa é o símbolo do sol, da força e da coragem, e é também um sinónimo de protecção, que é uma das suas principais características. Quem é que nunca ouviu a expressão “as mães defendem os seus filhos como leoas”. Fisicamente a fêmea diferencia-se do macho, porque não tem juba.

Geralmente têm crias duas vezes por ano. As suas ninhadas têm em média entre duas a quatro crias e o período de gestação dura cerca de 100 dias. Todas as crias da manada são criadas juntas. As leoas deixam que as crias de outras se alimentem delas até aos três meses, que começam a comer carne. As crias não são consideradas adultas até aos três a quatro anos de idade.

As leoas são denominadas “caçadoras natas” e são capazes de disparar a tal velocidade em distâncias reduzidas, em especial quando estão a caçar. O motivo para atingirem tal velocidade é que as suas presas também são muito rápidas, como por exemplo o gnu. A contribuir para atingirem tais velocidades também está a sua leveza cerca de 180 Kg e a pelagem pouco espessa.



Gazela-thompson – 80 km/h 
Assim como muitos antílopes, esta pequena gazela muito graciosa vive em grandes grupos. Esta sempre em estado de alerta, podendo pressentir o perigo a mais de 300 metros de distância. Ao mais pequeno sinal de perigo, foge a toda velocidade dando grandes saltos e correndo em ziguezague. É provavelmente o antílope mais rápido do mundo, podendo atingir 80 km/h! No entanto, é muitas vezes presa de leões, guepardos e hienas.  

Alimenta-se a noite (quando faz menos calor e as plantas estão cobertas de orvalho), permanecendo imóvel durante o dia, ruminando. Cada um dos seus chifres é formado por um osso ligado ao crânio e coberto por um revestimento córneo. Eles crescem durante a vida toda e não caem.
Quando a relva está verde, encontra nela água suficiente para satisfazer suas necessidade. Por outro lado, quando o tempo está muito seco (como ocorre com frequência no seu habitat), a Gazela de Thomson recorre a uma série de truques para economizar água no corpo: sua pelagem clara reflete os raios do sol, ela não transpira, seus excrementos ficam muito secos e sua urina fica muito concentrada.



Antilocapra – 98 km/h 
Essa característica especial é por questão evolutiva, ou seja, escapar do predador que é extinto guepardo-americano. Antilocapra é quadrúpede e foi alvo de pioneiros norte-americanos, quase sendo extinto. 

O antilocapra é um animal veloz, que chega a correr a mais ate 98 Km/h. Houve tempo em que ele dividia as planícies da América do Norte com o bisão, o coiote, o lobo e o índio. 

Os antilocapras encontram-se atualmente confinados ao oeste dos Estados Unidos, principalmente à região das montanhas Rochosas, e a algumas partes do Canadá e do México.  São protegidos pelo governo, mas os dados falam por si: existem atualmente cerca de 350 00 antilocapras, enquanto no século XIX, somavam cerca de 30 000 00. O antilocapra é o único sobrevivente de um animal pré-histórico, cujos vestígios fósseis deixam sem resposta as perguntas sobre sua evolução.

Possuí uma crina eriçada e os dedos laterais atrofiados dos bois; tem o mesmo número de vértebras que os veados.

Os chifres caem todo o ano , mas o processo de crescimento é diferente dos outros cervídeos. Em caso de perigo, o antilocapra avisa seus companheiros eriçando os pêlos compridos e brancos que tem no traseiro. Os rebanhos reúnem-se em setembro, e os machos mais fortes, depois de combaterem, juntam haréns de 10, 12 ou até 20 fêmeas. 

Agulhão-vela – 110 km/h 
Peixe de escamas muito pequenas. As características mais marcantes dessa espécie são a grande barbatana dorsal em forma de vela de barco, o que lhe valeu o nome em inglês sailfish, e o bico em forma de espada.  

A coloração do dorso é azul escuro, com os flancos e ventre prateados; apresenta faixas verticais ou séries verticais de pintas claras no dorso e nos flancos; as nadadeiras são escuras. Alcança mais de 3m de comprimento total e mais de 60kg.~

Espécie pelágica, oceânica, podendo ser encontrada em águas costeiras, nos locais mais profundos. Os indivíduos são solitários, mas formam cardumes durante a época reprodutiva. A dieta é constituída por vários organismos, desde peixes oceânicos, como dourados, atuns, peixe voador, e lulas, polvos e crustáceos. 

Para evitar predadores, costuma levantar a barbatana dorsal. É um peixe altamente desportivo, proporcionando grandes lutas e saltos espetaculares. Não é muito comercial e dificilmente encontrado nos mercados.



Chitas – 115 km/h
As chitas podem, ser encontradas no Centro e Sul do continente africano. Ao contrário de outros felinos africanos, a chita é um animal solitário, que só se faz acompanhar pelos filhos, se os tiver. Os irmãos também se mantêm juntos durante algum tempo após a mãe considerar que estão preparados para
viverem sozinhos. 

A chita é um animal extremamente veloz. Apresenta características morfológicas diferentes de outros felinos, nomeadamente, as suas unhas não são retracteis, e todo o seu corpo é músculo moldado para ser um velocista, não utilizando a força como maior trunfo. O seu tamanho corporal limita o tamanho das presas que a chita consegue caçar, mas a sua velocidade permite que apanhe presas que também sejam muita ágeis. Sendo o animal terrestre mais veloz, chega a atingir os 110 km por hora, e nunca pode fazer corridas superiores a 10 segundos. Por este motivo, a chita tem de caçar à primeira, pois se falhar vai ter de esperar até que a sua temperatura volte ao normal para poder voltar a perseguir uma presa. Assim, a chita escolhe uma vítima em campo aberto, e vai lentamente tentar uma aproximação, alheando-se de todos os outros animais, para aumentar a probabilidade de sucesso. Se chegar ao ponto de achar que vai ser bem sucedida, tentará então um ataque de surpresa. 

O comprimento do Corpo varia entre 1.20 m  e  1.50 m, enquanto o comprimento do Cauda varia entre 60 cm e 80 cm. Tem uma Altura ao nível das espáduas que oscila entre 60 cm e 76 cm. O Peso é cerca de 28 a 65 Kg. Alimenta-se de mamíferos medianos, sendo as gazelas uma das suas presas preferidas. O Período de Gestação varia entre os 90 e os 95 dias. Tem 1 a 5 crias, pesando cada uma até 280 g. O desmame ocorre por volta dos 6 meses.

O Amadurecimento Sexual das Fêmeas ocorre depois dos 2 anos, enquanto dos machos depois dos 2.5 - 3 anos. As chitas enfrentam a ameaça quer por parte dos rancheiros que os abatem como animais daninhos, quer da destruição generalizada do seu habitat, que está a reduzir o número de animais de que se alimentam, especialmente gazelas. Como resultado, estima-se que as populações selvagens tenham sofrido um decréscimo de mais de cinquenta por cento desde os anos 70; pensa-se que actualmente não restam mais de 5 000 a 12 000 indivíduos.



Falcão peregrino – 320 km/h 
O falcão-peregrino mede entre 38 e 53 cm de comprimento, com uma envergadura de asas de 89-119 cm e peso de 0,6-1,5 kg, sendo as fémeas maiores e mais pesadas que os machos e constituindo este o único dimorfismo sexual. A sua plumagem é característica, em tons de cinzento-azulado no dorso e asas; cabeça preta-cinza com “bigode” escuro e queixo branco; bico escuro com base amarela; patas amarelas com garras pretas riscada de negro na zona ventral. Os olhos são negros com anel amarelo e relativamente grandes. As asas são afiladas e longas. 

O Falcão-peregrino distribui-se por todos os continentes à excepção da Antártida, sendo a sua população europeia estimada em cerca de 7600 a 11000 casais reprodutores.

As populações do norte são migradoras podendo percorrer cerca de 14500 km, daí o seu nome comum “Falcão-peregrino”.

Prefere habitats em zonas montanhosas e vales fluviais podendo igualmente ser encontrado em cidades. Cria em saliências rochosas nas encostas escarpadas e de difícil acesso.

Alimenta-se de aves de pequeno a médio porte, lançando-se em voo picado e alcançando, por vezes, uma velocidade próxima dos 300km/h. Devido à sua abundância, tamanho e comportamento, o Pombo-das-rochas (Columba livia) pode chegar a compor mais de 50% da sua dieta. Estruturas como os pombais tradicionais poderão proporcionar uma base alimentar bastante importante a estas aves de rapina.

As populações desta espécie sofreram um elevado declínio nos anos 50 e 60 devido à utilização de pesticidas organoclorados (DDT) na agricultura, estas substâncias acumuladas de ave para ave, presas potenciais desta espécie, provocaram o enfraquecimento da casca do ovo e consequente insucesso reprodutivo dos indivíduos.

A sua proibição permitiu alguma recuperação da espécie nos últimos anos. Sendo igualmente sensível a perturbações no período de nidificação, a presença humana poderá levar ao abandono do ninho, inviabilizando o sucesso reprodutivo.

O falcão peregrino tem o estatuto do animal mais rápido do mundo, com velocidade máxima atingida na caça. Para alcance da presa, o mesmo fecha as asas, com mergulho ao ar, usando gravidade em favor; assim é atingido 320 km/h, ou seja, quase a velocidade máxima do carro de F1, que alcança 370 km/h

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